quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O processo de avaliação do PNQ e a melhoria da gestão das empresas

O aquecimento da economia brasileira e o constante crescimento do país têm favorecido, cada vez mais, o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento das empresas. Para aproveitar essa oportunidade, as organizações buscam investir continuamente na melhoria de sua gestão, visando ao aumento de sua competitividade e à diferenciação no mercado.

Mas como saber se está no caminho da excelência da gestão?

A prática periódica de avaliações se mostra como uma das ferramentas mais eficazes para medir o grau de maturidade da gestão da organização, ao permitir um diagnóstico objetivo, identificar o gerenciamento de processos em toda a cadeia de negócios e apontar o que tem sido feito adequadamente e as ações que precisam de melhoria. Esse instrumento funciona como referencial para a implantação de um programa de excelência da gestão, bem como a criação de planos de ação e acompanhamento de seu desempenho.

Com a realização do diagnóstico da gestão e a implantação de práticas focadas na melhoria do negócio, a empresa se torna mais bem preparada para alcançar suas metas e aumentar sua competitividade, produtividade e visibilidade no mercado em que atua. O processo contínuo de avaliações, enfim, direciona a organização na jornada rumo à excelência, abrindo espaço para que seja reconhecida por adotar um sistema de gestão alinhado aos princípios do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG).

Uma das maneiras da organização avaliar o grau de maturidade da sua gestão é por meio do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), em que a empresa se submete a uma análise aprofundada, a começar pela produção de seu Relatório de Gestão, baseado nos critérios do MEG. Nessa primeira etapa, a candidata faz uma espécie de autoavaliação, ao descrever suas práticas em todas as áreas e processos, o que instiga e conduz a reflexões precisas, tendo em vista seus principais focos e resultados.

Essa prática motiva os colaboradores a observarem a organização de forma mais abrangente e sistêmica, permite que todos foquem os mesmos objetivos, além de internalizar a cultura do aprendizado e engajar os colaboradores na causa da excelência. Tal esforço e mobilização são a porta de entrada para o seleto grupo das empresas de Classe Mundial.

Além da autoavaliação, a empresa que se candidata ao PNQ também passa por uma análise rigorosa feita por examinadores voluntários capacitados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Ao final do processo, as organizações recebem um material valioso e rico em informações: o Relatório de Avaliação, com os pontos fortes e as oportunidades de melhoria da gestão, que podem servir de referência no caminho da excelência.

Ao longo dos anos, a crescente participação das organizações no PNQ demonstra o interesse em submeter sua gestão à avaliação e, por consequência, melhorar o ambiente de negócios, atender às demandas do século 21 e buscar permanentemente a excelência. Isso comprova ainda que a constante procura por aperfeiçoamento, inovação e desenvolvimento já integra a agenda de estratégias das empresas no Brasil. E promover periodicamente a avaliação da gestão surge como a chave para o sucesso das companhias, ao contribuir com a implementação de um sistema de gestão voltado para a conquista de resultados que possam propiciar a sustentabilidade e perenidade das organizações.



Fonte: Gustavo Utescher, gerente de processos da FNQ





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